A bolacha mais descrocante :3

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Um coração não tem limites. Quando cai e se parte, podíamos ficar sem alguns bocadinhos, que perdidos nunca mais eram achados. Não creio em tal teoria. O coração é grande, e viver é sentir. É bom sentir o sangue ferver na pele, é bom sentir-nos quentes, é bom sentir-nos completos. Quando ele se parte, reconstruímo-lo e acrescentamos um bocadinho, para dar espaço a que mais coisas boas entrem na nossa vida. Tumblr: http://raquelinhac.tumblr.com/

sexta-feira, 11 de março de 2011

Há momentos complicados.
Eu podia acreditar em contos de fada, e dessa maneira a esperança nunca morreria.
Mas não acredito.
Ou pelo menos acredito que são ilusão. Mas que hei-de fazer, sonho tanto acordada.
Mesmo assim nunca fui muito positiva. Tenho tendência a imaginar os piores cenários quando penso na realidade. Quase me questiono de como é possível conciliar o facto de sonhar tanto e de ser tão negativa.
Neste momento não consigo conciliar. São factos incompatíveis. E eu não sei que fazer.
O Micael ensinou-me imensa coisa, e a relação parecia algo tão estável, mas a que a distância conseguiu por termo.
Agora eu não sei para onde me virar, não sei prosseguir com o meu caminho, sem o meu maior apoio, sem a minha maior certeza, sem tudo aquilo que tinha há tão pouco tempo atrás.
As recordações não desaparecem, e na realidade também não quero que desapareçam, pois são boas recordações. Mas custa tanto deixar todas essas recordações para trás, e desistir de algo que por muitas barreiras que tivesse me deixava feliz.
Agora estou infeliz, e onde vou eu procurar felicidade, pois se pensando bem, não me lembro de ter tido outra época tão feliz e pura como agora.
O que me acontecerá? Sofrerei um retrocesso? Voltarei a ser uma sombra? A cair em esquecimento? a afogar-me num poço de incertezas e mentiras?
O que será de mim?
O que será de mim agora, que não sei por onde caminhar ou por onde correr?
Que não tenho nenhum objectivo que valha a pena?
Com um futuro tão incerto que não sei onde procurar a felicidade?
Eu sei , eu não devo procurar, mas eu juro que existiram momentos em que a tive bem na mão... como foi ela escapar de mim?
Vou ter muitos altos e baixos nos próximos tempos se nada se alterar.
E sinceramente não sei se me vou aguentar.

Faço anos daqui a 5 dias. 18 anos. Mas não estou com espírito nenhum para festas.
Nem sequer consigo manter um sorriso na cara, por muito falso que ele seja.
(Porque é que eu tenho que fazer anos?)
Sinceramente apetece-me estar sozinha, abandonada num sitio qualquer, onde pudesse curar-me da (des)ilusão, para só depois, recuperada, voltar a enfrentar o mundo. Ou então não voltar a enfrentar o mundo, e pronto.
Gostava de não ter quaisquer preocupações. Simplesmente voar para onde o vento me levasse e não me prender a nada nem a ninguém.
Apesar de tudo nunca fui de me deixar abater por muito tempo. Mas esta é uma situação em que nunca estive. Uma situação nova que com certeza levará a situações novas por quais nunca passei.

Nunca tive uma auto-estima elevada e de certeza que não é agora que vou ter. Sinceramente , muito pelo contrário. Mas também não tenho a mínima vontade de alterar as coisas. Apetece-me desistir. APETECE MESMO! PORQUE É QUE NÃO POSSO?!

Sempre a mesma coisa, a mesma rotina a regressar, a Raquel calada nas aulas a um canto qualquer, a tentar passar despercebida, a Raquel nos intervalos a jogar às cartas ou sentada à porta da sala a ler um livro, a Raquel em casa no pc a tentar distrair-se mas sem conseguir, a Raquel a desesperar por não conseguir concentrar-se e estudar, a Raquel a baixar as notas, a Raquel a sentir-se pior ainda.

Enfim.
A minha vida é uma merda. E eu estou farta de sonhar que ela vai melhorar.

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