A bolacha mais descrocante :3

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Um coração não tem limites. Quando cai e se parte, podíamos ficar sem alguns bocadinhos, que perdidos nunca mais eram achados. Não creio em tal teoria. O coração é grande, e viver é sentir. É bom sentir o sangue ferver na pele, é bom sentir-nos quentes, é bom sentir-nos completos. Quando ele se parte, reconstruímo-lo e acrescentamos um bocadinho, para dar espaço a que mais coisas boas entrem na nossa vida. Tumblr: http://raquelinhac.tumblr.com/

sábado, 30 de julho de 2011

Acabou tudo

Acordo sem saber onde estou e o meu primeiro pensamento vai para ele.
Ele que já não é meu. Ele que nunca foi meu.
Sinto-me vazia, sinto-me ninguém, sinto-me uma sombra do que fui, pois perdi a vontade de viver. Quero adormecer e um dia acordar de repente, como se nada por ele sentisse, como se fosse tudo uma triste história de amor que eu não vivi, que apenas tivesse assistido através dum pequeno ecrã.
Um ano e 5 (quase 6) meses de mentira.
Não o culpo pois ele não foi menos vitima da vida do que eu, ele não soube perceber as coisas, ele não soube separar os sentimentos, ele andou cego, e cegou-me.
Mas eu sabia, bem no meu interior que isto iria acabar, que um arco-íris não dura para sempre, e que não há pote de ouro nenhum no seu final. Ninguém ganhou.
Ele magoou-me, feriu-me como eu não pensava ser possível.
Ele afinal sempre gostou da ex-namorada, a rapariga antes de me conhecer, que curiosamente também se chama Raquel. Talvez ele falasse comigo e a imaginasse a ela mesmo sem querer. Será que isso acontecia?
Ele disse-me que ainda está confuso, mas eu sei decidir por ele. Eu sei que ele a escolherá a ela ou não escolherá nenhuma.
Mas eu sei que vou ser feliz um dia. Com ele, ou sem ele. Sei que no dia em que o conseguir expulsar do meu coração, o vou fechar bem fechado e mais ninguém entrará lá dentro.
Não gosto do amor. Ele pode dar-nos a maior felicidade, mas pode também (e quase impossível não o ser) a causa de grande infelicidade. É assim, e eu não quero ser infeliz. Quero viver a vida, quero enlouquecer e não me importar com ninguém. Mas não vou ser capaz. Não sou forte para viver as costas à irresponsabilidade. Não, não consigo.
Tremo ao imaginar que quando me sentia amada, era tudo uma fachada. Dói quando lembro as promessas, os carinhos, os sacrifícios.
Lembro pormenores, que achava mostrarem amor, lembro o que senti, lembro de crer nele como em mim.
Lembro de ignorar os outros, lembro de pensar que podia provar aos outros que eles é que estavam errados.
E este tempo todo fui eu que não vi. Fui eu.

Talvez um dia eu supere isto pelo que estou hoje a passar, espero conseguir surpreender-me e ser mais forte do que penso.

"Amo-te e não quero sofrer. Amo-te e não te quero amar. Amo-te e não te amo. Talvez esteja só a me enganar."

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