levam-me contra paredes geladas,
infinitas elas são
Tacteio
e não descubro onde acabam
não sei se seria bom quando acabassem,
como seria eu capaz de me suster sobre estas duas pernas,
que já tremem,
apesar de vento não existir neste espaço
tão vazio.
Será vácuo, será fim?
Que será feito de mim?
Estarei sozinha toda a vida?
Estarei condenada a não ser ouvida?
onde está meu julgamento?
Meu sofrimento, não acaba
Será esta a minha farda?
Onde está o justo, por quem me paga
onde está meu pagamento,
qual conhecimento?
Estarei louca?
Quem me ouve?
Quem me salva, desta solidão?
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